A esquizofrenia é a principal doença de um grupo de transtornos psiquiátricos denominados de transtornos psicóticos e necessita de tratamento psiquiátrico por toda a vida. Classifica-se a grave condição segundo a predominância de características clínicas específicas. “A esquizofrenia denominada simples é aquela em que a pessoa, sem ter delírios, alucinações ou outras alterações mais floridas, progressivamente vai perdendo sua afetividade, capacidade de interagir com pessoas, ocorrendo um progressivo prejuízo de seu desempenho social e ocupacional, por vezes levando os indivíduos afetados a uma vida de sem-teto e vagando pelas ruas”, explica o psiquiatra da Clínica Singular, de Londrina, Prof. Dr. Marcos Liboni.
Existem ainda a esquizofrenia paranoide, com predomínio de alucinações e delírios e a esquizofrenia desorganizada ou hebefrênica, com predominante pensamento e discurso desconexo. “Diferente dos outros tipos, na esquizofrenia catatônica, o paciente apresenta mais alterações posturais, com posições bizarras mantidas por longos períodos e tem resistência passiva e ativa a tentativas de mudar a posição”.
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