O distúrbio é marcado por surtos que envolvem paranoias, como ouvir vozes e acreditar que está sendo perseguido (ou outras ideias delirantes), comportamentos bizarros e pensamento confuso e desconexo, além de isolamento social, apatia e falta de iniciativa. “É comum que a doença se manifeste ainda na adolescência ou no início da vida adulta, entre 15 e 35 anos de idade, e não há incidência predominante entre os sexos. Existem casos mais brandos com características confusas, o que, muitas vezes, dificulta o diagnóstico”, explica o psiquiatra geral, da Infância e da Adolescência da Clínica Singular de Londrina, Diego Augusto Nesi Cavicchioli. “As causas da esquizofrenia não são exatas e o diagnóstico é essencialmente clínico. Sabe-se que o fator genético tem grande influência na possibilidade do desenvolvimento da doença, ou seja, se há um membro da família que seja portador, existem chances de outros próximos também apresentarem o distúrbio”.
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