Na criação dos filhos, existe uma cena quase que comum: pais se equilibrando na corda bamba entre o que é educar, mimar e traumatizar. Além disso, há outro problema. O amor de pai e mãe muitas vezes é cego a indícios de que algo na saúde mental do filho não está normal.
“Crianças também sofrem de tristezas e angústias, mas as manifestam de forma mais sutil, uma vez que seu repertório é diferente. É o contexto que pode ajudar a indicar se algo realmente é motivo de preocupação”, orienta o Dr. Diego Augusto Nesi Cavicchioli, psiquiatra da Infância e Adolescência, da Singular Saúde em Medicina, de Londrina. A tristeza em função da troca de escola, da perda do cachorro ou da morte de um familiar é natural, parte do processo da vida. Mas se não há registro de experiências difíceis e a criança perde o desejo de brincar, torna-se apática e deixa de ter vontade de comer, pode ser um alerta para a família.
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